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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Punta del Leste


Nesta viagem, nós fechamos o aéreo utilizando milhas do programa de fidelidade. Então, a nossa melhor opção foi voar até Montevideo e, de lá, pegar um carro para ir até Punta del Este. Decidimos passar uma noite na Capital, pois não a conhecíamos ainda.

Montevideo não é exatamente uma interessante cidade, mas uma vez lá, vale programar um almoço no Mercado del Puerto, onde há grande variedade de restaurantes, todos oferecendo carnes de boa qualidade.



A praia de Pocitos é a que mais enche nos dias de calor e também se desdobra em atividades musicais e esportivas quando a temperatura sobe. Ladeada por bares e restaurantes, é a preferida dos jovens.




Uma ida ao Parque Rodo, o mais importante da cidade, nos permitiu testemunhar um belo pôr-do-sol.





Punta del Este é um balneário uruguaio elegante, bem frequentado e, sem dúvida, animado. Pelo menos no verão.

Conectadas pelo centro, a zona conhecida como La Península compreende duas grandes praias: La Brava e La Mansa que, devido à localização, são as praias que mais lotam.

La Brava, na parte leste da península, é indicada para banhistas e adeptos de esportes náuticos. La Mansa, na costa oeste do balneário, é ideal para crianças e para os que preferem águas mais calmas.

A cidade possui restaurantes de boa qualidade e ampla rede hoteleira, com destaque para o famoso hotel Conrad Casino e o Serena, à beira-mar. Abaixo, segue foto da piscina do hotel Serena, integrada à praia.



O porto e a Rambla Costanera convidam a um passeio no fim da tarde, quando os vários decks e banquinhos espalhados pelo trajeto oferecem descanso e posição privilegiada para apreciar o movimento.


Além das praias da Península, vale pegar o carro e percorrer os 15 km em direção à Playa Barra. Com uma vista linda do skyline de Punta, essa antiga vila de pescadores que se tornou moda nos últimos verões tem casas feitas de pedra ou em estilo mediterrâneo. A noite de La Barra faz concorrência com a do porto de Punta, com muitos barzinhos, restaurantes, lojas de decoração e ateliês de artistas que dão o clima original e estiloso do balneário.

Após La Barra e percorrendo mais 15 km em direção à José Ignácio, chega-se a uma das praias mais badaladas de Punta, Montoya. Sua extensa faixa de areia e as ondas fortes que a caracterizam sediam competições mundiais de surfe e outros eventos esportivos, bem como festas privadas.

Em um estágio avançado do que se note em Montoya, Bikini, em Manantiales, é o destino por excelência da juventude de Punta. Especialmente à tarde, a praia começa a receber gente bonita, enquanto surfistas se espalham pelo mar.

Uma obra arquitetônica nada convencional, chamada Casapueblo e localizada em Punta Ballena, a 15 km do centro de Punta, é o ponto mais importante e mais famoso para se visitar, onde o artista plástico Carlos Páez Vilaró, conhecido e premiado no mundo inteiro, morou. Seu ateliê fica na parte mais alta da casa, que tem ainda um restaurante e um hotel.









Passamos a virada do ano na Rambla, que permite uma ótima vista dos fogos de artifício soltados em diversos pontos de toda a costa. Depois, fomos a uma festa no porto, bem animada.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Estão metendo a faca!


Compramos hoje as nossas passagens para a Copa. Estamos indo de Iberia, com direito a um stop em Madrid. Nada mal, afinal a capital espanhola é muito maneira.

Na verdade, preferiamos ir de South African, mas os caras estao cobrando um absurdo, USD 3.400 por uma passagem que normalmente não passa de USD 1.000. Aí não rola. Perdi quase duas semanas procurando outras alternativas, pela Europa, por Dubai, Argentina, Angola, mas tava tudo absurdo, até que achei essas passagens por preço bem razoável.

Bom, pelo menos agora as passagens ja estão na mão. Estamos saindo do Rio no dia 11 de junho e saimos de Johannesburg no dia 3 de julho, logo depois do jogo das quartas de final.
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O Brasil caiu no Grupo G


O Brasil caiu no Grupo G da Copa do Mundo da África, junto com Coréia do Norte, Costa do Marfim e Portugal. Acho que a seleção canarinho não tem muito o que se preocupar.

Eu é que não gostei muito do sorteio, por causa das cidades onde o Brasil vai jogar. A primeira partida será em Johannesburg, a segunda também e a terceira será em Durban. Se for até a final, a seleção provavelmente jogará mais duas partidas em Johannesburg.

Os jogos ficaram muito concentrados na capital, que parece não ser das cidade mais interessantes da África do Sul. Estava apostando / torcendo para que o Brasil caísse no Grupo E, que rodaria pelas principais cidades do país, incluindo Cidade do Cabo e port Elizabeth.

Bom, agora não adianta especular mais nada. Temos que sentar e começar a planejar a viagem. O nosso ponto de chegada e saída será Johannesburg. Já podemos comprar a passagem aérea. Depois vamos ver as cidades que queremos visitar, aproveitando os jogos do Brasil.
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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Índia - Introdução

Cidades e países são como pessoas: a gente simpatiza ou não. E essa experiência é completamente subjetiva, completamente pessoal. A Índia não é um país fácil de se gostar, um destino tipo "satisfação garantida ou seu dinheiro de volta". Pelo contrário. É um lugar tão complexo que não há como prever como vamos reagir a ele. A cada dia que a gente passa lá, dentro da gente vira um mês. E a digestão é lenta.

Se formos conhecer o país baseados nas nossas referências culturais, não vamos entender nada do que se passa por lá e, claro, não vamos gostar. Por isso, é preciso ter a mente e o coração desprovido de qualquer pré-julgamento. A Índia é única, não pode ser comparada a nada que conhecemos. Precisamos começar do zero, aprender tudo novamente. E isso requer uma boa experiência em contatos com culturas muito diferentes das quais estamos acostumados a conviver. Não é possível comparar a Índia nem mesmo com ela própria, pois cada região é completamente diferente da outra. Ao passarmos de um Estado para outro, muda a língua, a religião, a culinária, os hábitos, as tradições e por ai afora.

A sociedade indiana é dividida em castas, um sistema que separa as pessoas de acordo com a profissão e a origem social. Segundo a lenda, a humanidade teve origem do corpo de um Deus. Da cabeça, surgiram os intelectuais e os sacerdotes; dos braços, os guerreiros e os donos de terras; das pernas, os empresários e comerciantes; e dos pés, os serviçais. Hoje, são mais de 3000 castas, como se cada atividade fosse de responsabilidade de uma família.

Uma das faces mais cruéis da cultura indiana, durante muito tempo, trabalhos considerados impuros como o trato dos mortos e a limpeza de latrinas somente eram realizados por pessoas excluídas da sociedade. Pessoas que os ingleses chamaram de "intocáveis" durante o período em que o país foi dominado pelos britânicos. A Índia moderna tenta se livrar desse passado ainda presente na cultura do povo.

Dizem que o trânsito da Índia é caótico. Não acredite. Caótico é o nosso. O de lá se recusa a caber dentro de qualquer adjetivo. Tente imaginar carros, motos, pedetres, vacas - sim, vacas! - e uma ausência total de sinalização nas ruas.

A religiosidade está no ar, nos gestos, nas vacas que se apossam das ruas, nas fachadas, nos interiores, nas águas do rio que abençoa a vida e a morte, nos olhares que nos contemplam. Há 33 milhóes de deuses e deusas no hinduísmo. Dentro desses, três são especialmente importantes - são a trindade do hinduísmo - Brahma, o criador; Vishnu, o preservador; e Shiva, o destruidor.

A pobreza é latente. Apenas alguns metros separam a pobreza que agride dos mais belos monumentos. Em compensação, no meio das favelas surgem mulheres de sáris coloridos, colares, pulseiras e flores nos cabelos, como se, na Índia, a beleza se recusasse a abaixar a cabeça pra miséria. As cores da Índia têm vida; ficam impregnadas na gente. Lá não existe o famoso pretinho básico. Ainda bem!

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nepal - Introdução

O Nepal é um país pobre, situado no centro da Ásia, entre a China e a Índia. É conhecido como o “teto do mundo”, por causa da localização na cordilheira do Himalaia e por abrigar o pico mais alto do mundo: o Everest, com 8.848 m.


A bandeira do Nepal é a única bandeira nacional no mundo que não tem uma forma quadrilátera. De acordo com a sua descrição oficial, o vermelho na bandeira representa a vitória na guerra ou a coragem e é também a cor da flor nacional do Nepal. A cor azul da borda significa paz. A Lua curvada é um símbolo da natureza pacífica e calma do Nepal, enquanto o Sol representa a agressividade dos nepaleses guerreiros.

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sábado, 26 de setembro de 2009

Dubai - Introdução

A costa sudoeste do Golfo da Arábia foi freqüentada por comerciantes desde 3000 anos a.C, devido a sua proximidade à Mesopotâmia, local presumido do berço da civilização moderna. O abrigo proporcionado pelo “Creek” (uma entrada do mar que corta a cidade de Dubai) certamente foi aproveitado pelos comerciantes antes de passar pelo Estreito de Hormuz e entrar no mar aberto do Oceano Índico... e também pelos piratas que infestaram a região a ponto de ganhar o apelido “Costa dos Piratas”.

A colonização de Dubai começou em 1833 quando uma tribo de beduínos se deslocou de um oásis no interior para o litoral e se dividiu em duas partes, a maior indo para Abu Dhabi e a menor indo basear-se ao lado do “Creek” em Bur Dubai.

Durante o restante do séc. XIX, Bur Dubai não passou de um vilarejo de pescadores, mergulhadores de pérolas e comerciantes beduínos, indianos e persas. Em 1892, os ingleses fizeram acordos com os sheikhs da região, levando ao título semi-oficial de “Trucial States”. Sheikh Maktoum de Dubai logo demonstrou o agora-lendário tino comercial de sua família oferecendo isenção de impostos para comerciantes que se basearam por lá; assim nasceu a Zona Franca de Dubai. Na virada do século, o vilarejo havia se tornado uma cidade de 10.000 habitantes. O colapso da indústria de pérolas em 1929 iniciou uma fase de declínio que somente foi revertida quando Sheikh Rashid substituiu seu pai em 1939 e dedicou-se a aumentar a importância de Dubai como principal centro comercial da região.

O petróleo foi descoberto em 1966 e a exportação começou em 1969. Em 1971, os sete emirados até então conhecidos como “Trucial States” formalizaram uma federação e adotaram o título “Emirados Árabes Unidos”.


Mania de grandeza


O crescimento na área de turismo em Dubai é de 17% por ano, e quase 15 milhões de visitas são esperadas até 2010. Esse ritmo definitivamente diminuirá em algum momento. As pessoas estão curiosas sobre Dubai hoje, mas ele corre o risco de se tornar um destino de uma vez única. O preço desse desenvolvimento agressivo – os problemas de trânsito e os guindastes – podem também fazer com que as pessoas não sintam vontade de retornar. Mas, não se pode negar o que eles já realizaram até agora; não há outro lugar no mundo crescendo a tal velocidade.

De fato, o “Projeto Dubai” não é um projeto só e, sim, uma dezena de imensos projetos, além daqueles, como o Dubai Marina, que já estão parcialmente prontos.

Esta dezena de projetos inclui:

- Burj Dubai, com a torre mais alta do mundo. Burj Dubai terá pelo menos 800 metros de altura. A ponta da agulha será visível a 60 milhas de distância. O projeto inteiro irá custar US$ 21 bilhões. Burj Dubai terá o elevador mais rápido do mundo – 40 mph de embrulhar o estômago. O sistema de água da torre fornecerá uma média de 946.000 litros por dia. A água da condensação que se formará do lado externo da torre será coletada e usada no paisagismo. Se fossem deitadas lado a lado, as barras de aço usadas no reforço da construção se estenderiam um quarto do caminho ao redor do mundo.

- “Palm Jumeirah”, o primeiro de três imensos aterros no Golfo Pérsico.

- “Palm Jebel Ali”, o segundo destes aterros em forma de palmeira.

- “The World”, um arquipélago de ilhas artificiais, posicionadas de acordo com o mapa do mundo.

- “Palm Deira”, ou “Deira Island”, o terceiro aterro em forma de palmeira.

- “Dubai Waterfront”, uma nova cidade a ser construída sobre o mar, maior que Manhattan, em New York.

- “Canal da Arábia”, um canal com condomínios de alto luxo e marinas com acesso ao mar.

- “Dubai World Central Airport”, em Jebel Ali – o maior aeroporto do mundo.

- Dubailand – o maior parque de diversões do mundo.

- “Culture Village” – ao lado do Dubai Creek, com bares e restaurantes.

- “Festival City” – também ao lado do Dubai Creek.

- “Commercial City” – um centro de negócios dedicado à indústria de serviços.

- Dubai “Creek” é o nome da entrada do mar entre as dunas do deserto que atraiu os beduínos a construir suas primeiras habitações ao seu lado. Hoje no coração da cidade de Dubai, o Creek parece um rio com uns 200m de largura.
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domingo, 26 de abril de 2009

Uhhuuuuuu, fomos sorteados!!!


Pessoal, hoje começa a Copa do Mundo da África para a gente.

Fomos sorteados. Ganhamos ingressos TST-4, que dão direito a assistir todos os jogos do Brasil até as oitavas de final. Além disso, ganhamos ingressos para a disputa do 3º lugar e para os jogos do Grupo E.

Agora temos que aguardar o sorteio dos grupos no final do ano para podermos começar a planejar a nossa viagem: ponto de chegada e saída na África do Sul, cidades a visitar, transporte interno, ...

Copa do Mundo, aí vou eu de novo.... BRASILLLL!
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domingo, 5 de abril de 2009

Trancoso

Aproveitamos o feriado de Semana Santa para visitar Trancoso. Estávamos querendo voltar àquele lugar e o feriado tinha o tempo ideal para curtirmos essa viagem.

Ao desembarcarmos no aeroporto de Porto Seguro, havia muitas opções de transporte até Trancoso: táxi, van, ônibus, ferry, ... Demos uma sorte e vimos um carro de serviço de nossa pousada, então pedimos carona.



Trancoso continua preservando sua essência idílica. A tranqüilidade das praias e o cenário do Quadrado – a praça central da vila emoldurada por casinhas coloridas, um campo de futebol no meio e uma igreja o fundo – são os mesmos. Ganhou, entretanto, um upgrade que elevou seus serviços à categoria cinco estrelas - mas sem perder o charme, o astral e a ternura.



O povoado tem pousadas sofisticadas, lojas e restaurantes estrelados. Mas continua sem iluminação pública no Quadrado, obrigando os estabelecimentos que espalham mesas e redes embaixo das amendoeiras a acenderem velas quando a noite cai.

Ficamos hospedados na ótima Pousada Capim Santo. Fica localizada no famoso "Quadrado", com comida e serviços excelentes. Largamos nossas coisas no quarto e fomos comer alguma coisa, pois estávamos famintos. Era em torno de 13h mas a maioria dos bares e restaurantes estava fechado. O ritmo das coisas em Trancoso é diferente. Nesse horário, as pessoas estão todas nas praias. O comércio só começa a abrir depois das 16h, quando as pessoas começam a voltar das praias, quando, então começa a movimentação em torno do quadrado.












A maneira mais agradável de conhecer as praias de Trancoso é caminhando. Entre um mergulho e outro no mar de águas verdes e quentes (deliciosa, naquela temperatura que só o Nordete tem e eu adoro), percorremos praias desertar com aquela vegetação de coqueirais típica do sul da Bahia, que divide o cenário com as falésias coloridas típicas da região. A partir da praia dos Nativos, a mais próxima da vila é a deserta Rio da Barra. Já à direita, saindo da praia dos Coqueiros, chega-se a Rio Verde.


Praia do Espelho - Aproveitamos um dia de sol e pegamos a estrada no sentido Caraívas. Rústica e charmosa, a Praia do Espelho é uma das mais cobiçadas praias do Sul da Bahia. O lance aqui é curtir o charme dos bares de praia, que espalham almofadões nos gramados sombreados por coqueiros e nas espreguiçadeiras à beira-mar. Nas fotos a seguir, a Pousada do Baiano.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Praia da Pipa


Natal - Passamos duas noites em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Ficamos hospedados na Praia da Ponta Negra, principal atração turística da cidade, com o Morro dos Carecas no canto direito.

A 25 km de Natal, no município de Extremoz, está com certeza o cartão postal mais famoso da região. Com suas dunas imensas e sua lagoa de águas doces, Genipabu é um dos principais passeios do Litoral do RN. É nas dunas móveis localizadas ao redor dessa lagoa que é comum a prática do esquibunda, onde os interessados descem as dunas em cima de pranchas de madeiras até cair na lagoa. Conta com uma infra-estrutura turística, com restaurantes, pousadas, hotéis, barracas de praia, passeios de Buggy, jangada e dromedário nas areias da praia.


























Praia da Pipa - Pegamos a estrada com destino à Praia da Pipa. O melhor jeito para conhecer a região é caminhando. Vale andar pela Praia da Pipa até as demais praias vizinhas, onde pudemos apreciar golfinhos no início do dia. A noite é uma atração à parte. A rua principal de Pipa concentra uma variedade de bares e lojinhas charmosas.







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