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sábado, 23 de dezembro de 2006

Algumas palavrinhas básicas...

Não podemos deixar de registrar algumas palavras que aprendemos do polinésio!


IAORAMA - bem-vindo
MARURU - obrigado
NANA - tchau
MANUIA - saúde (para brindar)
TIARE - colar de flores típicas da região
NUNU - mosquito
TABU - proibido (daí vem a famosa expressão incorporada ao vocabulário do mundo inteiro)
FARE - é como os locais chamam os bagalos dos hotéis
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domingo, 10 de dezembro de 2006

Polinésia Francesa

Lua-de-mel dos sonhos - Chamada pelos habitantes locais de "Tahiti et ses iles" (Taiti e suas ilhas), a Polinésia fica literalmente longe de tudo e no meio do nada. Ela é formada por cinco arquipélagos: ilhas da Sociedade, Marquesas (onde morreu o pintor Paul Gauguin), Austrais, Mangarevas e Tuamotu. Entre os arquipélagos, o mais famoso e freqüentado é o da Sociedade, onde se encontra a maior ilha da região, o Taiti (porta de entrada de todos os turistas que visitam a região), além das ilhas de Bora Bora e Moorea.

A região é produto de erupções vulcânicas. Elas resultaram em ilhas montanhosas, com vasta vegetação tropical, plantações de ananás e coco, praias de areia muito branca e um mar que apresenta uma infinidade de tons de azul, dependendo da profundidade da água e dos corais no fundo.

São 118 ilhas espalhadas em 2,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais só 4.000 são de terra firme. Taiti, Moorea, Bora Bora, Huahine, Tikehau, Rangiroa e Manihi, entre outras ilhas, são destinos perfeitos para quem procura paisagens maravilhosas, charme e romantismo. E o paraíso não é tão longe assim. São 11 horas saindo de Santiago, com escala na ilha de Páscoa.

Logo no aeroporto, percebemos a importância das flores para a região. Os nativos nos recebem com um botão da tiare taitiana, uma florzinha branca e cheirosa que eles põem atrás da orelha, confeccionam colares e colocam em nosso pescoço, como um ritual de boas-vindas, “maeva” em taitiano.


PAPEETE



Nosso primeiro contato foi Papeete, a capital. Como todo centro urbano, tem muito movimento. Vivem ali cerca de 100 mil pessoas, dois terços da população total do território. Papeete deve ser encarada só como porta de entrada e saída da Polinésia, uma vez que é lá que pousam os aviões internacionais e aqueles que levam às ilhas mais interessantes da região. Apesar de bela, ainda não representa o que imaginamos ao planejar a viagem ao Taiti.

Passamos a noite no Hotel Le Meridien para, no dia seguinte, embarcar para Moorea.


MOOREA


A ilha de Moorea fica em frente à de Papeete. É pequena. São 80 quilômetros de extensão. Conhecer Moorea não foi difícil. Como de praxe na Polinésia, uma estrada asfaltada circunda toda a ilha. Foi assim que fizemos um passeio a Roto Nui, de onde se tem a melhor vista panorâmica das baías de Oponohu e de Cook.

Ficamos hospedados no Hotel Sheraton Moorea, bangalô jardim. O forte deste hotel foi, sem dúvida, o spa. Aproveitamos para fazer uma massagem polinésia. Vale lembrar também da creperia suspensa nas trilhas que levam aos bangalôs sobre as águas.

Cerimônia religiosa à la Polinésia- Decidimos fazer um matrimônio íntimo na ilha. Nos casamos em Moorea em uma cerimônia com direito a todos os rituais taitianos. Optamos pelo casamento em Tiki Village, uma tradicional vila taitiana que se mobiliza em dias de cerimônia.







BORA BORA

Após os dias em Moorea, pegamos um avião para Bora Bora. A viagem é realizada de dia, o que rende vistas deslumbrantes de algumas ilhas durante o trajeto. Bora Bora oferece uma série de atrações. Ela é toda rodeada de "motus" (ilhotas formadas por corais), o que deixa as águas quase paradas e com aparência de lagoa azul, ideal para a prática do snorkel ou esportes relacionados com velas.

Apesar de não haver estatística, é possível afirmar que Bora Bora concentra o maior índice de relações sexuais per capita do mundo (!!!), já que se trata da ilha mais visitada por casais em lua-de-mel, assim como nós. Junte-se a isso a beleza da ilha, que ninguém pode negar que seja afrodisíaca, e a pouca oferta de atividades noturnas out door, e temos a equação perfeita para afirmar que uma boa percentagem das relações sexuais que acontecem todos os dias no mundo se concentra nessa ilha.

Ficamos hospedados no Hotel Le Meridien Bora Bora, bangalô sobre a água "premium". Vale dizer que esta categoria de bangalô é a única em toda a Polinésia que oferece os famosos pisos de vidro, permitindo uma sensação indescritível de proximidade com a natureza, aliada ao conforto e charme esperados de um hotel de luxo.

Em Bora Bora, tivemos a nossa primeira experiência no mar, mergulhando com dezenas de tubarões. À princípio, impossível negar o frio na barriga e a lembrança dos filmes que eternizaram a imagem de perigo. Mas com o tempo, e a verificação de que nenhum de nós ainda havia sido atacado (!!!), pudemos relaxar e aproveitar esta insólita situação.








RANGIROA



Última parada: Rangiroa, no arquipélago de Tuamotu. As centenas de ilhas do atol formam uma espécie de anel que ''represa'' a água e criam uma lagoa azul-turquesa. Se, de um lado, há a lagoa, com águas quase paradas e praias com areia branca e fina, do outro lado, o Pacífico, com praias onde há arrebentação.

Ficamos no Hotel Kia Ora, o único da região. Nosso bangalô localizava-se na praia e tinha ainda uma jacuzzi privativa, como na foto a seguir.


Aproveitamos para pedalar pela ilha e pudemos acompanhar golfinhos na praia. Mergulhamos novamente com tubarões e arraias. Esta ilha é a mais selvagem de todas que conhecemos.
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sábado, 9 de dezembro de 2006

Como tudo começou...


Este blog foi criado a partir de pedidos da família e de amigos para que contássemos as nossas experiências de viagens. Ele não tem a pretensão de "esgotar" as cidades, mas apenas de relatar um pouquinho da nossa vivência nos locais que visitamos. 

Decidimos, então, dar início ao blog a partir das viagens realizadas após o nosso casamento.


Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.


"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
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